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26 de abril de 2010

Gil de Lucena - Boa música, bom gosto!

Você gosta de música?
Então com certeza irá gostar do Gil de Lucena!
Em meio ao corre corre dos funcionários de patins, vai e vem dos carrinhos, apitos nos caixas, casais, gente pra todo lado, amigos e famílias, Surge uma das mais belas vozes que eu já vi, uma voz suave harmonizada com os acordes de violão nos amplificadores do mercado Carrefour, e o público aplaude. “É você mesmo que canta? Nossa, você tem que ir para o Raul Gil”

Quem compra seus CDs, vendidos a R$ 10,00, como eu comprei, quer conhecer o homem cego que se apresenta nas lojas Carrefour desde 2003.
“Como músico eu sinto a reação do público através dos aplausos e nunca me senti excluído como artista e na vida, todos temos deficiências. Olhando para mim, pode-se saber qual é a minha, já para descobrir outras, é necessária a convivência”, enfatiza; Sinto-me igual a qualquer pessoa". Essas são as palavras de Gil de Lucena, 42. Ele é cantor, compositor, além de tocar violão, fato que por si só já nos traria a admiração pelo talento. Porém tudo isso foi conquistado através de esforço e sensibilidade que partiu de um ser humano que não esbarrou na deficiência visual gerada por um glaucoma no primeiro ano de vida.

A história na música segundo Gil não começou, simplismente nasceu com ele, é um dom que se manifestou naturalmente. Ele tinha o rádio como fonte de inspiração e apenas com a sutileza do ouvir ele tirava sua harmonia. Assim ele aprendeu a arte de brilhar “Tenho o que se chama de ouvido de maestro” E o violão é seu principal meio de comunicação com as pessoas. “Com ele descobri a igualdade”.

Quando iniciou suas apresentações no Carrefour, Gil de Lucena tinha acabado de gravar seu primeiro CD independente, Feira Livre, interpretando clássicos da MPB. Vendeu o disco aos amigos e nada mais aconteceu. Tocava em barzinhos e casas noturnas da zona leste de São Paulo há quase 20 anos e pensava em desistir. Ganhava pouco, não sobrava nada para investir em equipamentos e não era valorizado. “Fui até fazer um curso de computação. Tapinhas nas costas não resolvem nada. Eu era uma promessa que não se consumava”, relembra.

Ari Protázio, amigo e produtor do CD, o incentivou a apresentar seu trabalho ao gerente do Carrefour Anchieta. Dono de um estúdio de gravação, Protázio não cobrou nada pelo trabalho em Feira Livre.  Gil foi, desconfiado. “Estava meio medroso e me surpreendi com a resposta positiva. Depois fui, sozinho, a outras lojas do Carrefour, solicitar o espaço. Sempre temi ouvir não, mas estava seguro”, orgulha-se.
Gil atribui essa confiança em seu trabalho ao contato direto com o público, nos supermercados: “Por lá passam todos os tipos de pessoas, que entendem ou não de música. Elas conversam comigo, me telefonam, me reconhecem nas ruas. Sinto mais vontade de cantar”, conta.

Sem receber nada por essas apresentações, Gil mantém-se através da venda de seus CDs, que estima ter alcançado 10 mil unidades. “Faço plantão no hospital público de Ermelino Mattarazzo como auxiliar de radiologia às segundas e quartas, das 7h às 19h, mas foi através dos CDs que consegui meu apartamento, meu conforto e minha afirmação como artista”, completa.
No dia 20 de maio, lançou seu quarto trabalho, Bom Passeio, e não pretende parar mais. “As pessoas perguntam, ficam na expectativa”, relata. Segundo ele, recusou 15 convites para tocar em restaurantes no último mês, pois prefere se dedicar mais às apresentações no Carrefour. O cantor diz que o importante é a pessoa ter o seu trabalho em casa e mostrar aos parentes e amigos. “Não sou conhecido na mídia, mas reconhecido nas ruas”.

O cantor toca de quarta a domingo e não pára em casa. Visita os amigos, passeia pelas ruas de seu bairro, as quais chama de “seu quintal”, é convidado por escolas para falar sobre seu trabalho como artista e também como portador de deficiência visual. “Não tenho nenhum complexo. Sou deficiente visual e mais uma porção de coisas”.
Quase meia-noite. O movimento no hipermercado diminui, os corredores se esvaziam. Consumidores conduzem as compras ao estacionamento. Ruídos da esteira rolante. As luzes são apagadas e os seguranças, com walkie-talkies, verificam a saída de todos. Os equipamentos de Gil são recolhidos e ele volta a seu apartamento. Silêncio. Amanhã tem mais, em outra loja do Carrefour.
Assistam um video da Música "Hoje a noite não tem luar" interpretada por Gil de Lucena:
Fontes: menininho   YouTube

12 de abril de 2010

Quando vir alguém necessitado, Ajude

Certa vez uma senhora com um bom nível econômico e cultural pegou seu carro e seguiu viagem por uma estrada deserta e perigosa.
Ela foi visitar uma prima que estava doente.
Após algumas horas de estrada, ela percebe que algo de errado aconteceu: um pneu de seu carro furou.
Ela logo pensou: “Puxa, mas que azar! Logo aqui nessa estrada que é tão perigosa!” Olhou pelo retrovisor e deparou-se com um sujeito simples vindo em direção ao seu automóvel.
Ela por um instante teve medo, pois estava ali sozinha.
O homem ao chegar perto dela ofereceu ajuda:
- Num minuto eu resolvo isso pra senhora – disse ele.
Ela respondeu:
- Oh, que bom que você apareceu, rapaz!
Assim que o homem acabou de trocar o pneu, ela imediatamente pergunta seu nome.
Ele responde:
- Zezinho.
A senhora pergunta:
- Quanto lhe devo por este serviço?
Zezinho responde:
- Nada não, madame.
Ela insiste umas três vezes. Zezinho nega a todas elas e diz:
- O que a senhora pode fazer é o bem ao próximo.
Quando vir alguém necessitado, ajude.
Assim a senhora estará pagando meu serviço.
A senhora partiu viagem, olhando pelo retrovisor a imagem de Zezinho, um homem com aparência simples e sofrida. E pensa no que ouviu dele. Acha muito interessante e ao mesmo tempo rara aquela atitude.
Uns dez minutos depois, ela resolve parar para tomar um lanche numa lanchonete na beira da estrada. Ao entrar no estabelecimento, uma jovem com uma enorme barriga vem atender-lhe com muita simpatia. 
Enquanto a jovem grávida vinha servir-lhe, a senhora observava o esforço dela ao andar, e pergunta:
- De quantos meses você está?
A jovem responde:
- Já estou indo para o nono mês...e já me sinto exausta. Não agüento nem mais andar direito! – diz a moça sorrindo.
- E você sai muito tarde daqui? - pergunta à senhora.
- Sim... Às vezes quase de madrugada, pois estou fazendo hora extra pra tentar comprar o enxoval pro meu neném, pois ainda não tenho nada.
A vida ta muito difícil né? – lamenta a jovem.
- É verdade, minha filha! Por favor me dê a conta.
Enquanto a jovem foi buscar a conta, a senhora fez um cheque generoso e deixou em cima da mesa com um bilhete: 
“Isso é apenas um gesto de amor, em agradecimento a uma bondade que recebi hoje”. Quando vir alguém precisando de você, ajude. Fique com Deus, e um bom parto para você!
A jovem quando leu aquilo quase não acreditou. Ficou muito feliz e agradeceu a Deus, pois iria poder finalmente compor o enxoval de seu neném.
Quando a jovem chegou em casa, seu marido já dormia, pois já era muito tarde. Ela deitou-se ao seu lado e sussurrou no seu ouvido:
“Zezinho, Deus abençoou a gente...eu te amo!”
Obs:  O Zezinho colheu o que plantou...

10 de abril de 2010

As tempestades não poderão lhe derrubar, mas...

As tempestades não poderão lhe derrubar,  Mas... Como está sua raiz?? 

Tempos atrás, eu era vizinho de um médico, cujo "hobby" era plantar árvores no enorme quintal de sua casa. Às vezes, observava da minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos os dias.
O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava. Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer.

Certo dia, resolvi então aproximar-me do médico e perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava. Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria.

Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima.

Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo.

Essa foi a única conversa que tive com aquele meu vizinho.
Logo depois, fui morar em outro país, e nunca mais o encontrei.
Vários anos depois, ao retornar do exterior fui dar uma olhada na minha antiga residência. Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes.
Meu antigo vizinho havia realizado seu sonho!

O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte e gelado, em que as árvores da rua estavam arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigor do inverno.
Entretanto, ao aproximar-me do quintal do médico, notei como estavam sólidas as suas árvores, praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda.
Efeito curioso, pensei eu...

As adversidades pela qual aquelas árvores tinham passado, tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto do tratamento mais fácil jamais conseguiria.

Todas as noites, antes de ir me deitar, dou sempre uma olhada em meus filhos.
Debruço-me sobre suas camas e observo como têm crescido. Freqüentemente, oro por eles.
Na maioria das vezes, peço para que suas vidas sejam fáceis:
"Meu Deus, livre meus filhos de todas as dificuldades e agressões desse mundo"...
Tenho pensado, entretanto, que talvez seja hora de alterar minhas orações.
Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes nos atinjam e aos nossos filhos.

Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e que, portanto, minhas orações para que as dificuldades não ocorram, têm sido ingênuas demais.
Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar.
Portanto, pretendo mudar minhas orações.

Farei isso porque, quer nós queiramos ou não, a vida não é muito fácil.
Ao contrário do que tenho feito, passarei a orar para que meus filhos cresçam com raízes profundas, de tal forma que possam retirar energia das melhores fontes, das mais divinas, que se encontram nos locais mais remotos.

Oramos demais para termos facilidades, mas na verdade o que precisamos fazer é pedir para desenvolver raízes fortes e profundas, de tal modo que quando as tempestades chegarem e os ventos gelados soprarem, resistiremos bravamente, ao invés de sermos subjugados e varridos para longe.
(Desconheço a Autoria)

8 de abril de 2010

Sobre a virgula (,) O que uma vírgula pode fazer...

O que uma vírgula pode fazer...

Virgula pode ser uma pausa...  Ou não.
Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis...
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A virgula muda de opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A virgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

(Associação Brasileira de Imprensa).

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