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29 de julho de 2015

O velho, a criança e o burro

Você já tentou agradar a todos? Qual foi o resultado?  Será que você conseguiu? Veja nessa história abaixo, um exemplo disso:
  *Postagem publicada dia 11/2011


No interior de Minas Gerais, terra de gente muito boa e trabalhadora, havia um pequenino sítio.
Do que plantava naquela terra vivia uma humilde família, e também da criação de algumas galinhas e porcos, além de três cabeças de gado.
Esquecida do mundo, aquela gente era feliz e vivia em paz, ainda que a vida não lhe fosse fácil.
Um fiel burrico fazia parte da pequena lista de propriedades daquela família.
Era um animal valente e bem disposto, em cujo lombo havia sido carregada toda a terra removida para a construção do pequeno açude, que mantinha todos vivos na época das longas estiagens.
Com a chamada “febre da cidade grande”, quando a população campestre deixa a zona rural em busca de trabalho nos grandes centros urbanos, a família ficou reduzida a um menino, sua mãe e o avô. Os tios não apareciam havia tempo! O próprio pai da criança só às vezes mandava lembranças. Dinheiro, que é bom, nada.
Quando o menino cresceu mais um pouquinho, o avô amoroso resolveu levá-lo para ser educado na escola da cidade mais próxima, que ficava um dia de viagem do sítio. Viagem a pé, diga-se de passagem, e pela estrada de chão, fique bem claro.
O velho aprontou o burrinho e, logo de manhã cedinho, partiram os três estrada afora, o velho, o menino e o burrico. A criança ia montada no animal e o velho ia à frente, conduzindo a montaria.

Por volta das oito horas da manhã, os três pararam em frente a uma linda fazenda, com uma cerca de moirões de jacarandá, muito bem feita, que marcava os limites da propriedade. Não longe da estrada podia-se ver a casa da sede, onde a fumacinha que saía da chaminé lembrava um café fresquinho, esquentado em cima do fogão de lenha.
Uma grande turma de trabalhadores, homens e mulheres, espalhavam os grãos de café para secarem no espaçoso terreiro. Quando aquela gente toda viu o velho a pé e o menino em cima do burro, levantou-se um burburinho.
Todos comentavam: “Mas que falta de consideração com o pobre velho! Nessa idade e fazendo tanto esforço! Uma criança nova como essa pode muito bem andar por si só, sem precisar ir montada no lombo de um burro. O velho sim, precisa de montaria!”.
Um daqueles trabalhadores então gritou:

— Ô, menino! Respeite os mais velhos! Desça do burro e dê o lugar ao pobre velho!
Assim, o velho e o menino mudaram de posição: o velho montou no burro e a criança foi à frente, puxando o animal.
Por volta das dez horas, atravessaram uma pinguela, ponte estreita, feita com o tronco de uma árvore, e pararam junto a uma porteira, em frente a um grande curral, onde os boiadeiros cuidavam do gado.
Quando aqueles homens viram a criança abrir e fechar a porteira, enquanto o velho passava em cima do burro, comentaram: “Pobre criança! A coitadinha vai pela estrada a puxar o animal e a abrir as porteiras, como se fosse uma escrava daquele velho mau e preguiçoso!” Um deles gritou:

— Ô velho! Tem vergonha não? Tenha pena dessa pobre criança!
Assim, o velho deu a mão ao menino e ele, ariscamente, pulou para cima do burro. Lá se foram caminho afora, os dois em cima do burro, vagarosamente.
Às duas horas da tarde, ao fazerem a curva que contornava um morro todo plantado de milho, avistaram um arraial em festa. Um grupo de pessoas celebrava em torno de um braseiro, onde um vistoso assado enchia o ar de sabor.
Ao verem o velho e o menino montados no burro, comentaram: “Mas que maldade com o bichinho! Dois montados em um pobre burrinho!” E gritaram:

— Vocês vão matar esse animal de cansaço!
Assim, o velho e o menino apearam e seguiram a pé pelo caminho, puxando o burrinho. Mais outro tanto de caminhada e os três chegaram, finalmente, muito cansados à cidade.
Passando pela porta de um botequim, alguém maldosamente comentou de lá de dentro: “Olhem só! Três burros: dois na frente puxando outro pela cordinha!”
Atravessando a cidade, atingindo enfim o portão da esco­la, mais alguém comentou: “O velho tá pagando promessa, sô? Se Deus lhe deu um burro, por que não monta nele? Será que não tem pena dessa criança?”
Quando se despedia do neto, o velho comentou:

— Meu filho, lembre da lição que Deus nos deu hoje. Quando você montava o burro, os que trabalhavam no terreiro, espalhando os grãos, não lembraram de nos oferecer um café, mas souberam te criticar. Os boiadeiros não se ofereceram para cuidar do nosso burrinho, dando-lhe água e um pouco de alimento, mas criticaram a mim.
Os festeiros não nos ofereceram um pouco do assado, ainda que fosse a hora do almoço, mas criticaram a nós dois. Por fim, chegando à cidade, na porta da escola, antes de nos receberem e nos darem boas-vindas, vindo nós de tão cansativa viagem, criticaram a todos nós, incluindo nosso pobre burrico. Prepara-te, meu filho, para a vida no mundo.
"Você nunca deve tentar agradar a todos, se você tentar agradar a todos, acabará não agradando a ninguém".

Conforme nos alertou o Senhor Jesus, há pessoas que sempre criticam, seja lá o que for. Ele também sofreu com isso, pois certa vez também foi vítima desse hábito das pessoas. Ele mesmo nos advertiu quanto a isso:

“Pois veio João, que não comia nem bebia, e dizem: Tem demônio! Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizem: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!” Mateus 11.18,19
Abraços!

Inveja: Os maus olhos do coração.

Inveja: Os maus olhos do coração.            

Até que ponto esse sentimento pode destruir a vida de uma pessoa?
Cruel é o furor, e impetuosa, a ira, mas quem pode resistir à inveja?” (Provérbios 27:4).

A inveja faz parte de muitas situações do cotidiano e sempre foi um grave problema no relacionamento humano, é uma condição emocional sorrateira, que queima como fogo de palha, por baixo e sem fumaça.

Você sabia que uma das emoções mais devastadoras é a inveja? É o tipo mais antigo de pecado (Is 14:14) e pode ferir não só as relações interpessoais (2Co 12:20) mas também a saúde física (Pv 14:30).

A inveja, está por trás de algumas atitudes e comentários de pessoas que nos cercam, é definida como um sentimento de profundo pesar pelo sucesso alheio. O comportamento de um invejoso não difere muito de um crítico, de um ressentido, de um coração magoado. Nenhuma dessas condições é propriamente, inveja. Mas esta pode estar “orquestrando” a todas aquelas, por trás.
A pessoa invejosa sofre mais pelo que os outros tem, do que pelo que lhe falta.

Frases como:
“Queria ter um carro igual ao seu.” “Quem me dera ter o salário dele.” “Gostaria que meu namorado fosse igual ao seu.”, por exemplo, carregam não somente o desejo pelo que é do outro, mas também a frustração de não ter aquilo, uma energia capaz de interferir negativamente na vida de quem é vítima desse sentimento, gerando intrigas, fofocas, competição e, em alguns casos, até crimes.

A inveja parece ser quase inofensiva, mas seus frutos são cruéis a ponto de prejudicarem suas vítimas ao extremo.

Uma pesquisa publicada na edição de fevereiro de 2009 da revista American Journal of Science (Jornal Americano da Ciência, em português), em que uma equipe de cientistas japoneses conseguiu identificar a região do cérebro que controla o sentimento de inveja. Para o pesquisador-chefe do Departamento de Neuroimagem Molecular do Instituto Nacional de Ciência Radiológica do Japão, Hidehiko Takahashi, de 37 anos, a inveja pode levar uma pessoa a praticar um ato destrutivo e até criminoso para conseguir o que deseja. Esse sentimento costuma ser pessoal e freqüentemente, provoca violência, tanto psicológica (abuso verbal, calúnia, crítica) como física.

A Bíblia fala sobre a inveja muito mais do que se imagina. Segundo as Escrituras Sagradas, a inveja é um dos males mais antigos que se tem notícia.

O primeiro caso relatado aconteceu entre Caim e Abel, os filhos de Adão e Eva. Ambos apresentaram ofertas de sacrifício a Deus, mas o Senhor agradou-Se apenas do sacrifício de Abel.
Assim, tomado pelo espírito de inveja, Caim assassinou seu irmão. Mas a culpa foi do próprio Caim, pois se tivesse feito o melhor, Deus teria se agradado dele. Afinal, o Senhor é Justo Juiz.

Então, o que devemos fazer para não sermos vitímas desse sentimento destruidor?

Bom, com certeza, devemos usar nossa fé. Pois a "fé" é uma ferramenta imbatível contra a inveja, tendo em vista que é uma fonte de vida, um verdadeiro tesouro inesgotável que não se pode colocar em risco sob hipótese nenhuma. E além da fé, use a sua sabedoria...

Procure não expor suas convicções pessoais a todos, justamente para não despertar inveja. O Senhor Jesus disse que não devíamos lançar pérolas aos porcos, portanto, procure agir sua fé sem tocar trombeta.

Pois é, o "segredo", ainda é uma arma poderosa, assim nada poderá atingi-lo, nem mesmo a inveja, e lembre-se:
"O sentimento sadio é vida para o corpo, mas a inveja é podridão para os ossos." (Provérbios 14:30)

Fontes de inspiração: Biblia e Folha Universal

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